Guiné Francesa

Em preparação para a conferência de paz que se esperava que se seguisse à Primeira Guerra Mundial, na Primavera de 1917 o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico criou uma secção especial responsável pela preparação de informação de base para uso dos delegados britânicos na conferência. A Guiné Francesa é o número 103 numa série de mais de 160 estudos produzidos pela secção, a maioria dos quais foram publicados após a conclusão da Conferência de Paz de Paris de 1919. A colónia da Guiné Francesa foi estabelecida na segunda metade do século XIX, quando a França adquiriu territórios na costa ocidental de África por tratado com os habitantes locais e estabeleceu as fronteiras desses territórios com as colónias vizinhas britânicas (Serra Leoa) e portuguesas (Guiné Portuguesa, actual Guiné-Bissau) e com a República independente da Libéria. Em 1904, a Guiné Francesa tornou-se parte do governo-geral da África Ocidental francesa. O livro cobre geografia física e política, história política e condições econômicas. (As condições sociais e políticas são tratadas no número 100 da série, África Ocidental Francesa). A população da colónia para 1916 é dada como estimada em 1.808.893, sendo os principais grupos étnicos os Fula, Mandinka (ou seja, Malinke), e Susu. A população total da Europa era de apenas 1.166. A economia da colônia foi fortemente baseada na produção de borracha, que representou 73% das exportações no período 1900-1914. O anexo inclui extractos dos principais tratados que definem as fronteiras da colónia e tabelas com estatísticas comerciais detalhadas. A Guiné Francesa tornou-se a República independente da Guiné a 2 de Outubro de 1958.

Leave a Reply