Gaudete Sunday: 11 coisas para saber e partilhar . .

O terceiro Domingo do Advento é conhecido como “Domingo de Gaudete”

Nas leituras, ouvimos falar de milagres associados com a era Messiânica, sua vinda e o que precisamos fazer para nos prepararmos.

Também aprendemos sobre as dúvidas de João Batista, como ele lidou com elas, e a bênção que nos torna ainda mais afortunados do que João foi.

Aqui estão 11 coisas para saber e partilhar…

1) Porque é que o terceiro Domingo do Advento é conhecido como Domingo Gaudete?

O seu nome é tirado da antífona de entrada da Missa, que é:

Rejubilai-vos sempre no Senhor; mais uma vez digo, regozijai-vos.
De fato, o Senhor está próximo.

Esta é uma citação de Filipenses 4:4-5, e em latim, a primeira palavra da antífona é gaudete (latim, “regozijai-vos”; também é pronunciada com três sílabas: gau-de-te)

2) Que significado tem isto?

Aveniente é o tempo de preparação para a chegada do Senhor Jesus (tanto a sua primeira vinda como a sua segunda vinda), e no terceiro domingo do Advento, estamos a maior parte do caminho através da estação.

Assim é apropriado regozijar-se quando vemos o objectivo da estação a aproximar-se: “O Senhor está próximo”

3) Qual é a cor litúrgica apropriada para este dia?

De acordo com as rubricas:

Nesta massa é usada a cor violeta ou rosa.

Pode assim ser qualquer uma delas. Não precisa ser rosa; também pode ser violeta.

4) O que diz a primeira leitura?

A primeira leitura é Isaías 35:1-6a, 10. (Você pode ler aqui.)

Abre com uma profecia de que a região desértica se alegrará e cantará e florescerá com flores abundantes.

A razão é: “Eles verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus.”

Então contém uma exortação à força e coragem, e explica o motivo:

Aqui está o vosso Deus, Ele vem com vindicação;

Com recompensa divina Ele vem para vos salvar.

Então contém a afirmação significativa:

Então os olhos dos cegos serão abertos, os ouvidos dos surdos serão limpos;

Então o coxo saltará como um veado, depois a língua do mudo cantará.

E conclui:

Aqueles que o Senhor resgatou voltarão e entrarão em Sião cantando, coroados de alegria eterna;

eles encontrarão alegria e alegria, tristeza e luto fugirão.

5) O que significa isto?

Esta profecia usa imagens da natureza para transmitir a sensação de alegria que o povo judeu experimentaria ao voltar do exílio.

É isto que significa as declarações de que o deserto cantará e será coberto com flores que “verão a glória do Senhor”.”

Representa a vinda de Deus com vindicação para salvar o seu povo depois do exílio, e retrata os desejos de paciência até que chegue.

Representa Deus fazendo milagres entre o seu povo, tais como curar os cegos, os surdos, os coxos e os mudos.

Promete trazer de volta aqueles que resgatou e dar-lhes alegria eterna, da qual fugirá a tristeza e o luto.

Apartir para o reino cristológico, esta passagem aponta para a alegria daqueles que Deus redime através de Jesus dos seus pecados e da libertação e pátria espiritual que Ele provê.

Contém elementos que apontam tanto para o primeiro advento de Cristo – quando ele realizou milagres como curar os cegos, os surdos, os coxos e os mudos.

E contém elementos que apontam para a consumação final que ocorrerá com seu segundo advento, quando “não haverá mais morte, nem pranto, nem choro, nem dor, porque as coisas passadas já passaram” (Apoc. 21:4).

6) O que diz o Salmo responsorial?

O Salmo responsorial é o Salmo 146:6-10. (Você pode lê-lo aqui.)

Ele contém uma série de louvores a Deus, enfatizando as coisas boas que ele faz: Ele mantém a fé para sempre, assegura justiça para os oprimidos, dá comida aos famintos, liberta os cativos, etc.

entre as coisas notáveis que o Salmo declara é esta:

O Senhor dá vista aos cegos.

A leitura conclui:

O Senhor reinará para sempre; o teu Deus, ó Sião, através de todas as gerações.

7) O que significa isto?

O Salmo dá voz à adoração dos fiéis de Deus em nome dos seus feitos maravilhosos, incluindo milagres, tais como a restauração da visão aos cegos.

Este milagre particular também foi mencionado na terceira leitura, e tornar-se-á novamente significativo na leitura do Evangelho.

A conclusão da leitura – a afirmação de que Deus reinará para sempre – dá voz à nossa confiança em Deus e na sua providência sempre presente nas nossas vidas.

No nível cristológico, aponta também para o reinado eterno do Filho, que foi inaugurado com a primeira vinda e que será consumado na segunda vinda.

8) O que diz a segunda leitura?

A segunda leitura é Tiago 5:7-10. (Você pode lê-la aqui.)

Contém uma exortação para ser paciente até a vinda do Senhor.

James compara a paciência que o leitor deve ter com a de um fazendeiro, que deve esperar até que sua colheita “receba as chuvas cedo e tarde”.

Como no Salmo para hoje, Tiago exorta os leitores à força e coragem (“Façam seus corações firmes”) porque “a vinda do Senhor está próxima”.”

Diz-lhes também para não se queixarem uns dos outros, para que não sejam julgados.

Finalmente, diz-lhes que o Juiz está diante dos portões e que devem seguir os profetas como um exemplo de dificuldade e paciência.

9) O que significa isto?

Rain não caiu durante todo o ano em Israel, mas apenas em certos momentos. As primeiras chuvas aconteceram de meados de outubro a meados de novembro, e mais tarde, de meados de dezembro a meados de janeiro. Também houve chuvas em março e abril.

Os agricultores estavam, portanto, dependentes da chegada dessas chuvas para o sucesso de suas colheitas e tiveram que esperar pacientemente que as chuvas viessem e as colheitas amadurecessem.

Os profetas, da mesma forma, tiveram que suportar dificuldades e paciência, particularmente porque sua missão profética causou oposição – exatamente como a mensagem cristã fez (e faz).

Estes fatos fazem tanto os fazendeiros quanto os profetas modelos de paciência e resistência para os cristãos no tempo de Tiago – e no nosso.

Ultimamente, Deus recompensará nossa fé e paciência, mas devemos estar preparados para esperar e suportar as dificuldades.

Como o fazemos, devemos viver em harmonia uns com os outros. Uma manifestação disso é resistir ao impulso de reclamarmos uns dos outros, pois da maneira como julgamos os outros, também nós seremos julgados. (Isto é, se formos impiedosos com os outros, obteremos menos misericórdia de nós mesmos.)

Esta última afirmação é digna de nota por causa de quão bem ela se harmoniza com as coisas que Jesus diz. Tiago não cita diretamente seu parente, Jesus, em sua carta, mas como esta passagem mostra, seu pensamento foi permeado pelo de Cristo.

10) O que diz a leitura do Evangelho?

A leitura do Evangelho é Mateus 11,2-11. (Você pode ler aqui.)

A leitura contém duas partes.

Na primeira, João Batista, que está na prisão, envia mensageiros a Jesus para perguntar: “Você é aquele que deve vir ou devemos procurar outro?”

Jesus responde dizendo-lhes para relatarem a João o que viram:

os cegos recuperam a visão, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e os pobres têm as boas novas anunciadas a eles.

Ele acrescenta:

E bendito é aquele que não se ofende comigo.

Na segunda parte da leitura, enquanto os mensageiros se preparam para partir, Jesus presta homenagem a João Batista, fazendo à multidão uma série de perguntas retóricas sobre o porquê de terem saído para o deserto para ver João quando ele estava ministrando.

A resposta implícita às perguntas é “não” (não, eles não saíram para ver uma cana abalada pelo vento ou alguém vestido com roupas finas) até que ele diga o nome de um profeta.

Neste ponto Jesus afirma que eles saíram para ver um profeta, “e mais do que um profeta”

Ele então identifica o porquê de João ser mais do que um profeta: Ele é o cumprimento de Malaquias 3:1, no qual se diz:

Eis que eu envio o meu mensageiro à vossa frente; ele preparará o vosso caminho diante de vós.

Finalmente, Jesus diz:

Amen, eu te digo, entre os nascidos de mulheres não houve nenhum maior do que João Batista;

grau no reino dos céus é maior do que ele”

11) O que isso significa?

O povo judeu na época de Jesus tinha certas idéias sobre como seria o Messias e o que ele faria.

Era comum imaginá-lo como um rei terreno que libertaria Israel do domínio dos odiados romanos através de uma revolução violenta.

João Batista pode ter compartilhado parte desta expectativa, pois mesmo tendo recebido uma revelação apontando para Jesus como o Cordeiro de Deus (João 1:30-34).

Apesar desta revelação, as ações posteriores de Jesus (seu fracasso em iniciar uma revolução?) aparentemente levaram João a questionar se Jesus era o Messias.

Reino do que perder a fé ou deixar que suas dúvidas o corroessem, João decidiu enfrentar o assunto diretamente, e assim ele enviou seus discípulos para perguntar a Jesus se a sua compreensão do Messiaschip de Jesus estava correta.

Jesus indicou que era, apontando para o fato de que ele estava realizando os milagres previstos e a pregação da boa nova própria da era messiânica.

Um desses milagres foi a recuperação da visão para os cegos (já mencionada na primeira leitura e no Salmo responsorial).

Jesus afirma então que aqueles que não se ofendem com ele (isto é.., que não o rejeitam) são abençoados.

No contexto original, aplica-se a João Baptista (ele será abençoado por manter a fé em Jesus, apesar das suas dúvidas).

O mesmo princípio, porém, aplica-se também a nós.

Como os mensageiros de João estão partindo, Jesus presta homenagem ao seu mestre, afirmando que ele era um verdadeiro profeta – e até mais do que isso – ele foi o mensageiro profetizado em Malaquias, que seria o arauto do Messias.

Isso faz dele o maior profeta de todos, e é por isso que Jesus diz que entre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João.

Apesar disso, Jesus afirma que “o menor no reino dos céus” é ainda maior.

Neste contexto, o reino dos céus é entendido em sua manifestação terrena como a Igreja, na era cristã, que João não viveu para ver.

Todos os cristãos – homem, mulher e criança – são mais abençoados do que João, porque não chegamos apenas a anunciá-lo. Vivemos na era que ele inaugurou, para compartilhar suas muitas bênçãos e para fazer parte de seu Corpo místico.

(Isso também vale para sua mãe, Maria, aliás).

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